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Jovens investidores

Apesar do preconceito de alguns em investir na bolsa de valores, os números vem crescendo graças a melhor valorização de capital em longo prazo.


Por Letícia e Guilherme

 

Apenas 3% da população brasileira investem na bolsa de valores, isso é uma parcela muito pequena da população, mas graças ao conteúdo disponível nas redes sociais e o incentivo o número de investidores está crescendo “Atingimos o recorde de 3 milhões de pessoas na Bolsa, se compararmos com Dezembro de 2019, foi um crescimento de 76%”, explica Caroline Francisco de Sousa, 25 anos, fundadora do “Jovens na Bolsa”.


Caroline começou investindo R$105,00 “Meu primeiro investimento foi no Tesouro Selic. É um título público do Tesouro Direto, considerado o investimento mais seguro do Brasil”, lembra. Mostrando que não é preciso ser milionário, nem ter milhares de reais para começar investir.


Outro ponto importante é a falta de conhecimento, Educação Financeira não é matéria obrigatória nas escolas e muitos passam a vida inteira sem conhecimento na área “Eu me considero até privilegiado porque no colégio que estudei aprendemos sobre finanças e empreendedorismo desde o 6º ano”, conta Luiz Eduardo Rodrigues Campos, 16 anos, criador do “Jovem investidor”.


Já Caroline só foi incentivada aos 22 anos “Foi um professor da faculdade que me mostrou um gráfico da Bolsa de Valores e a partir daquele momento fui em busca de mais informações. Ele me indicou dois livros sobre investimentos, que foram: Pai Rico Pai Pobre e Os segredos da mente milionária. Depois da leitura dos dois livros, eu era outra pessoa, é como se alguém finalmente tivesse aberto meus olhos para o mundo.”


Quem investe não pode estar visando o curto prazo, a grande jogada é em longo prazo “Um iniciante na Renda Variável deve estar ciente das oscilações de curto prazo e sempre focar no longo prazo investindo em empresas sólidas, com boa gestão, governança, lucrativa...”, explica Caroline.


“Você não precisa ser rico para investir, mas precisa investir para ser rico”, incentiva Luiz que começou investir aos 15 anos.
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